Um último vislumbre de uma noite inesquecível.
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Galeria de Arte Stronddo, Lisboa , que noite incrível !
Algumas noites decorrem com tanta naturalidade que quase nos perguntamos como é que tudo se encaixou tão perfeitamente. O dia 6 de novembro foi uma dessas noites. Desde o início que foi possível sentir algo especial, uma faísca coletiva onde a arte assumiu o protagonismo, mas, de alguma forma, aproximou as pessoas em vez de as ofuscar.
As conversas fluíam, os risos surgiam de todos os cantos, os pincéis dançavam, a música envolvia a sala. Estava viva, genuinamente viva.
Arte em movimento, pessoas a conectarem-se, criatividade a fluir livremente.
Aquilo que Stronddo tinha idealizado durante semanas tomou finalmente forma diante de nós: um espaço onde a arte não é algo estático pendurado na parede, mas algo que se move, respira, reage, questiona e encontra as pessoas a meio do caminho.
Os artistas que se juntaram a nós deram vida à noite.
Sandro Casotti , transformando uma tela em branco num mundo próprio.
Rui Duarte , captando rostos com sagacidade e precisão, mesmo quando exagerava um ou outro traço (e sim, todos continuavam com um óptimo aspecto).
Olesya tatua como se estivesse a contar uma história diretamente na pele, com uma ternura que parecia quase cerimonial.
Observar as suas mãos em ação foi um privilégio. Nada substitui a presença real, o talento genuíno, os gestos reais a acontecerem mesmo à frente dos seus olhos.
Uma comunidade a ganhar forma, uma multidão que tornou tudo isto real.
O que tornou esta noite inesquecível foram também as pessoas que compareceram — por curiosidade ou para apoiar — amigos, desconhecidos, colecionadores, artistas, vizinhos. Cada um contribuiu com o seu próprio brilho. A sala estava cheia, mas nunca estava cheia, e de alguma forma todos encontraram o seu lugar.
Fomos relembrados de algo essencial.
A arte une as pessoas.
Isto inicia conversas.
Isto quebra a distância
Cria uma energia que nada mais consegue igualar.
E, claro... o encanto de Lisboa.
Música, conversas, apresentações, um toque de gin para quebrar a timidez, tudo misturado numa noite que guardaremos na memória por muito tempo.
Stronddo quis mostrar que a arte não serve apenas para ser vista, mas sim vivida. E conseguiram.
Agradecemos a todos os que compareceram, criaram, colaboraram, apoiaram, assistiram, aplaudiram ou simplesmente sorriram. Vocês transformaram uma simples noite em algo acolhedor, humano e verdadeiramente memorável.
E sim... já estamos a pensar no próximo. 💙✨